Tuesday, 25 March 2008
Tuesday, 11 March 2008
Adeus Bangalore.... Olá Deli, Agra, Jaipur, Goa e algo mais
Sunday, 9 March 2008
Coisas que ainda me surpreendem
É nestas alturas que me interrogo, como interessado em economia, se o mercado tudo resolve...
last.fm - the social music revolution
Uma plataforma onde podemos ouvir as músicas dos nossos artistas preferidos. Podemos seleccionar um artista e ficar a ouvir um álbum inteiro, ou simplesmente ouvir músicas de um género musical. Também se pode escolher um nome de um artista e requerer músicas de artistas que se assemelham.
A parte social serve para conhecer pessoas com interesses musicais semelhantes aos nossos, assim como ficar a par de todos os eventos relacionados com determinado artista ou género musical.
Experimentem, com certeza irão gostar das funcionalidades.
http://www.lastfm.com/
Saturday, 8 March 2008
Índia, vou ter saudades tuas
Sempre fui uma pessoa que perspectiva muito o futuro, que o planeia bastante e disposta a sacrifícios presentes para recolher proveitos futuros. Sou um sonhador, e um sonhador que se preze imagina e vive o futuro com intensidade.
Não deixei de o ser, aliás o título deste artigo o prova, sempre me disseram que isto era algo mau, pois que o seja, eu sou assim.
Esta experiência na Índia tem-me surpreendido num aspecto peculiar, eu tenho sede de viver o presente, não me preocupa minimamente que consequências é que esta aventura poderá ter na minha vida!!! Estou a viver intensamente e cada momento me preenche mais que o outro.
Ontem tive um serão muito agradável com pessoas que conheci nessa mesma noite. Estivemos até às três da manhã à volta de uma mesa, animados com um jogo de convívio. No regresso a casa esperava-me uma viagem longa. Uma viagem, que me deu tempo para reflectir um pouco sobre os últimos três meses da minha vida e perceber que vou ter muitas saudades de pessoas e momentos que tanto me têm feito sorrir.
Dream Team
Em cima: Ed (Inglaterra), Mark (Alemanha), ian (Camarões) e Djaew (Camarões)
Em baixo: Gabiru (Brasil), Jaime (Portugal) e Preetham (Índia)
Quando soube que o Preetham costumava jogar com pessoal Indiano, fiz-lhe logo uma proposta: Vamos fazer um jogo India vs Resto do Mundo.
Esta semana, comecei a contactar o pessoal, lançando-lhes este grande desafio mas o facto de o jogo ser num Sábado às oito da manhã dissuadiu muitas pessoas.
Em vez de um jogo de onze fizemos um jogo de sete em terra batida.
Os Indianos estavam rotulados de muito bons, tenho que confessar que até jogavam bem mas o nosso poderia era evidente. O jogo terminou numa vitória nossa por 7-2!!!
O jogo foi jogado com fair play e boa disposição e no final terminámos o convívio comendo uma melancia.
Parece que agora todas as semanas teremos um jogo, veremos se aparece uma equipa que nos faça frente lol...
Thursday, 6 March 2008
Hampi, um museu a céu aberto
O comboio, continua a ser o sistema de transporte por excelência na Índia. A aviação civil tem níveis de desempenho muito satisfatórios mas não consegue ter uma oferta de acordo com a dimensão populacional e os preços oferecidos são demasiado exigentes para os rendimentos médios dos Indianos.
Do sistema rodoviário, nem vale pena falar, basta ter em atenção que as vias rodoviárias estão pejadas de animais, as populações usam-nas para secar alimentos, não existe sistema de iluminação e um facto desconcertante, 80% dos automobilistas conduzem a tempo inteiro com máximos.
Antes de me aventurar nos comboios da Índia, pedi opinião algumas pessoas que já tinham viajado de comboio, maioria das opiniões foram favoráveis e portante fiquei tranquilo.
Esta tranquilidade durou até ao dia que entrei no comboio. As nossas caras eram de pavor, o comboio era apertado, cheirava mal, estava sujo e o seu aspecto global criava um sentimento de repulsa imediato. Começamos a rir compulsivamente e a tirar fotos do filme que estavámos a viver, poucos minutos depois todos os olhares nos tinham como destino.
Depois desta descrição deixem que vós diga que a viagem de regresso foi pior, sim é possível. Nas estações um cheiro nauseabundo a urina, as baratas entraram sem bilhete e como vizinho tinha um senhor que roncava que nem um suino.
A descrição feita levaria a inferir que tivemos um fim-de-semana ruinoso... A verdade é que foi magnífico com momentos para recordar vezes sem conta.
Hampi é atrevassada por um rio. Nesta cidade o álcool, o tabaco e a comida não vegetariana são extremamente difíceis de consumir sendo que os dois primeiros têm proibições oficiais. O lado do rio onde ficámos alojados tem alguns foras da lei e portanto lá conseguimos beber umas cervejinhas não tão geladas quanto gostaríamos (havia cortes de luz duas ou três vezes ao dia por períodos mais ou menos longos).
Viajar de comboio durante a noite tem uma vantagem interessante, chegamos bem cedo ao destino e todos pronto para começar a passear e conhecer o local, ninguém fica a preguiçar até ao meio dia.
A nossa visita começou bem cedo, o que nos permitiu visitar a grande maioria dos locais de interesse com a calma necessária.
Atravessámos o rio quando o sol já nos ameaçava abandonar. Eu a Polli e o Zé fomos deitar-nos sobre uma pedra a contemplar o pôr-do-sol, um momento que me soube tão bem e que me relaxou tanto, que acabei por adormecer. Os mosquitos lembraram-se de estragar o nosso sossego e regressámos para jantar na guest-house.
Era a noite do André (Gabiru) cantámos-lhe os parabéns e estivemos um pouco na conversa mas o cansaço de um dia intenso não nos permitiu ficar até tarde como gostariamos.
Faltava-nos visitar um templo importante e com fama de uma vista fantástica: o templo dos macacos. Aqui iriamos presenciar o momento da semana. Como todos sabem os macaquinhos são ladrões natos. A Rafaela transportava a nossa água quando um macaquinho lhe saltou em cima da garrafa tentando roubá-la. A Rafa com reflexos muito rápidos empurrou o macaco e não satisfeita começou uma luta com o macaco tentando desferir-lhe golpes letais com uma garrafa de dois litros de água... Nós tentámos acalma-la até que a Rafa chateada largou a garrafa e disse ao macaco “ É isto que queres então fica com ela” Nós depois de uma luta de coragem da Rafa não iamos ficar sem água né? Até abandonarmos o templo a Rafa ainda seria vitíma de mais umas tentativas de assalto mas todas frustadas.
Mergulho na barragem
Tuesday, 4 March 2008
A minha casinha
Não digo que não fosse cómodo viver a dois minutos do trabalho, não ter custos com habitação e além disso não perder um segundo com actividades domésticas.
Mas passado algum tempo sentimos necessidade de ter o nosso espaço, pegar nas panelas e fazer uma bela sopinha (sem picante), convidar os amigos para um jantar português :S, espreguiçar-me no sofá e ver um pouco de televisão, etc.
A saga para encontrar casa começou cedo mas uma primeira tentativa frustrada, levou-nos a adiar a ideia por alguns meses.
Um dos apartamentos que vimos era um horror, tinha porcos no quintal e o cheiro era nauseabundo.
Entretanto, decidimos que tínhamos que ir ver o condomínio de Springfields, que nos enchia as medidas cada vez que passávamos perto.
Fomos vê-lo. Um senhor bastante simpático e com um inglês com pronúncia americana apresentava o seu produto: T3, mobilado, com empregada, contas incluídas, serviço chave na mão. O produto era magnífico mas obviamente muito caro, principalmente tendo em conta as viagens que estavam planeadas. Ficámos na dúvida e as más experiências quase nos levaram a assinar contracto. Felizmente não o fizemos e passado dois meses, aqui estamos nós a viver no mesmo condomínio, num T2 a metade do preço.
Deixo-vos algumas fotos e espero em breve poder dizer alguns amigos, Bem-vindo a Springfields!!!